Veneza, a cidade das “ruas de água”, com os seus palácios, monumentos e pontes, as suas ruas pedestres e os seus inúmeros canais conquistou-nos por completo!
Para quem opte por uma escapadinha até esta cidade e assim chegue via aérea, ficam aqui várias sugestões:
Fazemos sempre a pesquisa dos voos no Skyscanner pois assim ficamos com uma visão global dos preços praticados pelas diversas companhias aéreas e dos horários disponíveis. Tem sido um motor de busca essencial! É só escolher a opção que mais nos convém e somos redirecionados para as várias hipóteses de reserva… DICA: APÓS FEITA A ESCOLHA ir ao site da PRÓPRIA COMPANHIA AÉREA… mesmo que o skyscnaner mostre opções mais baratas… é, de certeza, a mais segura a reserva na própria companhia e mais fácil a comunicação direta quando surgem contratempos!
O alojamento em Veneza não fica nada económico… daí muitas vezes a opção de ficar em Mestre.
Vantagens de se hospedar em Mestre:
os hotéis são bem mais baratos;
se estiver de carro, é uma boa opção já que é possível deixar o carro estacionado no hotel e depois ir para Veneza de comboio. Lembre-se: estacionamento em Veneza é super caro e não vai poder usar carro na ilha;
Mestre é bem mais plano, por isso fica fácil andar por lá as malas;
se estiver com muitas malas, vale salientar que andar em Veneza com malas é um verdadeiro desafio, Mestre é uma região estratégica já que tem comboios, autocarros e táxis disponíveis;
da Estação de Comboio de Veneza Mestre até a Estação de Santa Lucia em Veneza, são cerca de 10-12 minutos e o valor médio do bilhete é de 1,5€… rápido e barato!
Desvantagens de se hospedar em Mestre:
não fica literalmente a dormir em Veneza;
como não há partidas/chegadas durante a noite não vai conseguir ver a cidade vazia (e vale bem a pena!)… acordar cedinho para ver o amanhecer em Veneza ou aproveitar a noite toda em Veneza não será possível.
como vai ser preciso ir e voltar para Mestre no mesmo dia, se estiver com crianças ou se é do tipo de pessoa que não gosta de grandes deslocações, vale ressaltar que o trajeto pode ser bem cansativo, sobretudo no final do dia. Booking.com
Mas o nosso objetivo era ficar em Veneza!!!!!
Sendo a cidade um conjunto de ilhas, sem trafego de carros no interior, surgiu-nos a dúvida de como cá chegar de mota… Mas, sim, é possível! Existe uma ponte que liga o continente à ilha que atravessarmos para chegar à Piazzale Roma, onde reservamos hotel com aparcamento.
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E desta vez decidimos que merecíamos o melhor!!! Com um quarto, decorados em estilo veneziano tradicional, com vistas para o Grande Canal escolhemos o Hotel Santa Chiara na Piazzale Roma, em pleno centro histórico mas acessível por carro (ou nesta caso, por mota) e que é o único hotel em Veneza que tem seu próprio estacionamento privativo.
Para mais opções em Veneza!
A região mais procurada, onde ficam os belos canais, é dividida por 6 bairros (sestieri em italiano): Cannaregio, San Marco, Dorsoduro, Castello, San Polo e Santa Croce. Dentre estes bairros, é possível ir a pé aos principais pontos turísticos.
Uma vez escolhido o alojamento era tempo de ir á descoberta… e logo com o cair da noite no primeiro dia ficamos rendidos ao seu charme!
Já no dia seguinte, com o sol a iluminar as suas cores, fomos conquistados para todo o sempre!
Começamos usando o único transporte disponível na cidade, os barcos…
A viagem de Vaporetto é uma delícia e já começa a fazer parte do roteiro da visita permitindo desde logo ir apreciando a arquitetura da cidade e como por aqui a vida “rola” sobre as águas.
Adquirimos o passe público no seguinte link
Descemos do Vaporetto na estação de Rialto, junto à famosa ponte de pedra, que até 1854, era a única forma de cruzar o Grande Canal.
E daí aproveitemos o que a cidade tem de melhor, perdendo-nos nas vielas, atravessando as pontes e canais, e desfrutando de cada cantinho de Veneza… demoramos mais de uma hora para chegar à praça de São Marcos, um percurso que “a direito” se faz em cerca de 5 minutos! Fica aqui uma amostra do porquê…
Essa praça testemunhou cortejos, procissões, encontros políticos e muitos carnavais. Foi descrita por Napoleão Bonaparte como “a mais elegante sala de estar da Europa” e nela reunem-se milhares de turistas… apesar da confusão é ponto obrigatório na visita a cidade por aqui se encontrarem a Basílica de San Marco, o Palazzo Ducale e o Campanário.
Nesta praça, contamos pelo menos 10 leões alados, símbolo da cidade e visitamos as suas atrações:
A Basílica com a forma de uma cruz grega possui 5 enormes domos e um interior dourado majestoso.
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Os 4 cavalos que estão na sua entrada são réplicas de bronze dos originais (protegidos no museu da Basílica) que adornavam o hipódromo de Constantinopla antes que os venezianos saqueassem a cidade! Quando Napoleão invadiu Veneza levou-os para Paris, tendo nessa época servido de inspiração para os cavalos do Arco do Triunfo do Carrossel. Finalmente em 1815, após a Batalha de Waterloo, os cavalos voltaram à Serenissima.
Um “aparte”: Veneza sempre foi chamada de Sereníssima República, pela tradição histórica, e pelo seu estatuto de cidade livre, abrigando todos os perseguidos do mundo e não, como pensávamos, pela natureza “serena” desta cidade sem carros!!!!
Fomos à procura na lateral da Basílica de São Marcos, de uma estranha escultura de que tínhamos ouvido falar… Uma escultura que retrata quatro homens, abraçados dois a dois. Esta peça também foi trazida de Constantinopla no mesmo período dos cavalos e existem algumas histórias sobre sua origem: Popularmente os venezianos chamam-lhe “os quatro ladrões” porque segundo a lenda, eles representam quatro homens que foram petrificados no momento que tentavam roubar os tesouros de São Marcos. Outra interpretação é de que representem os comandantes do Império Romano divididos entre império do Oriente e império do Ocidente. Seriam Diocleziano, Massimiliano, Galerio e Costanzo.
Daqui fomos apreciar o Palazzo Ducale ou Palácio dos Doges, a grande obra-prima gótica de Veneza que se assemelha a uma manta branca rendada!
Atrás dele está a Ponte dos Suspiros, construída para ligar o palácio à prisão local. Conta-se que o nome da ponte foi dado em referência aos prisioneiros condenados a morte que passaram por ali e suspiravam durante a oportunidade de ver a cidade pela última vez. Fomos até á Ponte della Paglia para a conseguir ver e fotografar.
Subimos depois ao Campanário, Inicialmente construída para ser um farol e ajudar os navegadores e tem quase 100 metros de altura. As vistas sobre o Grande Canal, a Praça São Marcos e de boa parte da cidade são fenomenais…
Ao descer detivemo-nos um pouco em frente à Torre dell’Orologio…Esta torre tem representações das fases da lua e dos signos do zodíaco, sobre um fundo azul salpicado de estrelas. No topo, duas figuras em bronze tocam o sino de hora em hora. Os dois homens são conhecidos como i mori di Venezia, tendo um deles aparência mais velha e o outro mais jovem. Representam assim o passado e o futuro: O moro velho bate o sino dois minutos antes da hora certa e o moro jovem dois minutos depois.
Ainda antes de deixarmos a praça tivemos direito a “um presente”! Esta de repente começou a ficar inundada… tivemos o privilégio de presenciar uma “acqua alta”! Pequena, na verdade, mas emocionante !!!!
Na prática a “acqua alta” é o fenómeno da maré alta. Como a cidade está cercada pelo mar Adriático se o vento soprar a mais de 25 quilômetros em direção à cidade empurra a água em direção à lagoa que tem uma bacia pouco profunda obrigando-a assim a receber muito mais água que a capacidade que tem. Quando a maré alta acontece algumas zonas de Veneza ficam alagadas, principalmente a região da Praça São Marcos, por ser a parte mais baixa da cidade. E nós estávamos lá !!!
A subida da água – Praça de São Marco
Devido à constante extração de água subterrânea, assim como a elevação do nível das águas devido ás alterações climáticas e á exploração de poços artesianos, Veneza já afundou mais de 20 centímetros nos últimos anos e a cada ano afunda cerca de 2 milímetros! Pode parecer pouco mas não é! É até assustador saber que uma das cidades mais belas do mundo está a afundar lentamente…
Saímos da multidão e regressamos ao “nosso paraíso”, os lugares escondidos desta cidade… entre eles a Livraria Acqua Alta que se afirma como a mais bonita do mundo… temos dúvidas pois somos da cidade da Livraria Lello!!! Mas que certamente é uma das mais criativas, isso é! Lá dentro há uma gôndola a servir de estante, uma escada feita de livros, uma porta que leva a um canal e vários gatos instalados entre as pilhas de livros!
E para ter as melhores vistas panorâmicas da cidade, fomos até à ilha de São Jorge, voltada para a praça de São Marcos é a oportunidade de ver Veneza de outra perspetiva.
O tradicional passeio de gondola deixamos ao vosso critério – o custo é elevado e na nossa opinião não justificado e não o fizemos por opção! Mas aqui ficam os links para os mais românticos!!!!
Nunca se esqueçam de fazer SEGURO DE VIAGEM… Nós fazemos sempre!
Viajar é a nossa paixão, um momento muito esperado e planeado e por isso, nada melhor do que embarcar tranquilo! Assim, fazer um seguro viagem dá-nos a segurança de que caso algum imprevisto aconteça, como o extravio de alguma mala ou mesmo a necessidade de assistência médica, não teremos que nos preocupar com dinheiro e burocracia.
Fazemos os nossos seguros na IATI pois têm sempre a solução mais adequada para cada viagem… comparem os preços/condições das várias modalidades e façam como nós…
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