Um dia nunca chega para conhecermos uma cidade… mas mais uma vez era o que tínhamos! Mas a verdade é que foi o suficiente para nos apaixonarmos pela arquitetura e a atmosfera de Copenhaga!
No fim deste artigo deixamos um GUIA PRÁTICO com todas as dicas desta cidade, como chegar, onde ficar, etc!
Canais de Copenhaga
![](https://static.wixstatic.com/media/7e2aa0_b9455a4afd084e40b90360eb858e2631~mv2.jpg/v1/fill/w_800,h_600,al_c,q_85,enc_avif,quality_auto/7e2aa0_b9455a4afd084e40b90360eb858e2631~mv2.jpg)
E para ter desde logo uma visão “geral” da cidade fomos fazer um passeio de barco pelos seus canais.
É uma excelente maneira de ver os principais pontos de interesse de Copenhaga de outra perspetiva… inclusive da pequena sereia de tal forma rodeada de turistas que até se confunde!
Passamos pelo “Borsen”, a antiga Bolsa de Valores que impressiona pela sua ornamentação, pela moderna Ópera de Copenhaga e pela controversa “cidade livre de Christiania”, uma comuna independente e autorregulada, assente num estilo de vida alternativo! Não fomos até lá visitar mas fica a dica: oferece uma infinidade de atracões artísticas e intensa vida cultural.
Pequena Sereia
De volta á terra fomos ver mais de perto este que é o maior símbolo da cidade de Copenhaga, embora mas não o seja em dimensão! Verdade… acaba por impressionar pelo seu tamanho… reduzido!
Inspirada no conto de Hans Christian Andersen, em que uma jovem sereia que se perde de amores impossíveis por um príncipe humano, podemos vê-la agora sentada na sua rocha à beira da água em Langelinie.
Churchillparken
Seguimos para o Churchillparken onde, para além dos seus espaços verdade bem cuidados, dois monumentos que mereceram a nossa atenção:
A curiosa Sankt Albans Kirke (Igreja de Santo Albano), a única igreja anglicana em Copenhaga, um foi um presente do príncipe de Gales que na altura cortejava a princesa Alexandra da Dinamarca, com quem acabou por casar. No interior da igreja encontra-se uma placa de louvor da própria rainha Alexandra que vale a pena ler. A igreja gótica é duma elegância notável e há que salientar a beleza dos vitrais.
Mesmo ali ao lado, encontramos a fonte Gefion, uma impressionante escultura de Anders Bungaard, que representa a deusa Gefion, uma figura mítica da Escandinávia, comandando quatro toiros puxando um arado.
Reza a lenda que o rei da Suécia prometeu a Gefion tanta terra quanta ela conseguisse lavrar numa noite. Levando a promessa a peito, Gefion transformou os quatro filhos em bois e aparelhou-os a um arado. Na manhã seguinte, Gefion havia lavrado um pedaço considerável da Suécia o qual recolheu e lançou ao mar, formando assim a ilha da Zelândia (onde se situa Copenhaga). O buraco que daí resultou, transformou-se no lago Vären da Suécia. E, realmente, limando uma aresta ou outra, as formas e tamanho do lago Vären e da ilha da Zelândia são muito semelhantes.
Igreja de Mármore – Frederiks Kirke
Já no passeio de barco a Igreja de Mármore tinha chamado a nossa atenção! Fomos por isso conhecer este que é o melhor exemplo da arquitetura barroca em Copenhaga destacando-se em relação ao resto de monumentos de Copenhague, marcados pela austeridade típica da arquitetura dinamarquesa.
A sua cúpula, inspirada na da Basílica de São Pedro, no Vaticano, é a parte mais chamativa com seus 31 metros de diâmetro e seus 50 metros de altura, que a tornam a maior de todos os países escandinavos. O seu interior é decorado com pinturas dos 12 apóstolos intercaladas com medalhões que representam os sacramentos católicos.
Castelo de Rosenborg
A paragem seguinte era o Castelo de Rosenborg, um castelo de 400 anos, em pleno centro da capital dinamarquesa, que nos transporta até a um conto de fadas. Representa a época de esplendor real e abriga diversos tesouros da monarquia – as jóias da coroa. Não fomos ao seu interior mas ficamos impressionados com lindos jardins que o rodeiam…e aproveitamos para por ali passear com calma e absorver todos os detalhes deste local incrível e inesquecível.
Praça Kultorvet
Era hora de ir almoçar e por isso dirigimo-nos para o centro pedonal em torno da praça Kultorvet, com diversos cafés, restaurantes, lojas e um lindo mercado de flores e artesanato e acabamos por comer um tipo de cachorro quente numa roulotte.
Torre Redonda – Rundetaarn
A Torre Redonda em Copenhaga é única no mundo.
Na verdade trata-se de um observatório astronómico em funcionamento, o mais antigo da Europa!
A subida faz-se por uma rampa em espiral que o conduz ao topo e proporciona um dos melhores pontos de observação da capital dinamarquesa com vistas fantásticas sobre os telhados da cidade e alguns dos edifícios históricos mais emblemáticos de Copenhaga.
A rampa em si é também de realçar: são mais de 200 metros de comprimento distribuídos por sete voltas e meia em torno do núcleo oco da Torre, tendo sido assim construída porque era desejo do rei Christian IV, um apaixonado por astronomia, subir até ao observatório de carruagem! E também porque a rampa era a única ligação possível entre a biblioteca e o exterior para o transporte dos livros por carros puxados a cavalo.
Câmara Municipal de Copenhaga – Radhus
O edifício histórico Radhus não podia ficar de fora da nossa rota! Trata-se do centro nevrálgico de eventos sociais e políticos da Dinamarca, podendo podem ser apreciados na sua fachada símbolos de momentos históricos marcantes da Dinamarca e da cidade de Copenhaga.
Situada na sempre animada Rådhuspladsen, tamvém por aqui se encontra o marco por onde se medem as distancias desde a capital dinamarquesa , a pedra militar que indica o km 0.
Também por cá se encontra a Fonte do Dragão (Dragespringvandet), uma escultura de Thorvald Bindesbøll y Joakim Skovgaard em que um dragão luta contra um touro e outros monstros da mitologia escandinava.
Porto de Nyhavn
O tempo escasseava, tínhamos que regressar ao navio de cruzeiro… mas ainda fomos dar uma “olhadela ao canal mais colorido, conhecido e animado de toda a cidade, o Nyhavn, a imagem-postal mais conhecida de Copenhaga.
O porto do século XVII orgulha-se hoje de ser uma das zonas mais atrativas e animadas, com restaurantes, cafés e bares a ocupar os pisos térreos de casas centenárias. No canal, barcos históricos ancorados dão uma aparência mais autêntica ao porto.
GUIA PRÁTICO
Como chegar?
Chegamos á capital da Dinamarca a bordo do navio de cruzeiro... mas a forma mais “usual” será apanhar um voo até ao aeroporto de Copenhaga, em dinamarquês, Københavns Lufthavn.
Fazemos sempre a pesquisa dos voos no Skyscanner pois assim ficamos com uma visão global dos preços praticados pelas diversas companhias aéreas e dos horários disponíveis. Tem sido um motor de busca essencial! É só escolher a opção que mais nos convém e somos redirecionados para as várias hipóteses de reserva… DICA: APÓS FEITA A ESCOLHA ir ao site da PRÓPRIA COMPANHIA AÉREA… mesmo que o skyscnaner mostre opções mais baratas… é, de certeza, a mais segura a reserva na própria companhia e mais fácil a comunicação direta quando surgem contratempos!
Sendo as passagens aéreas a parte mais cara da maioria das viagens, dedicamos um artigo apenas a explicar como funciona o Skyscanner e com dicas de como comprar voos baratos.
Há agora que chegar ao hotel! Para isso, deixamos aqui alguns meios para sair do aeroporto
A maneira mais simples e barata de fazer esse trajeto é de transporte público, mas há quem prefira táxi ou mesmo alugar um carro.
Atenção que o Uber não é uma opção, uma vez que o app encerrou suas atividades na Dinamarca em abril de 2017 devido a novas leis impostas pela administração da cidade!
Transporte público (comboio/metro/autocarro)
O comboio(S-Tøg) é uma das opções mais fáceis para deixar o aeroporto por dar acesso direto à Estação Central (København H), zona 1. O S-Tøg é rápido e pontual e leva apenas 20 minutos do aeroporto ao centro.
O metro tem uma linha do aeroporto de Copenhague para o Centro – (M2): as estações de Nørreport (que possibilita conexão com o S-Tøg) ou em Kongens Nytorv dão acesso aos pontos turisticos da cidade e o tempo que demora é de aproximadamente 18 minutos.
Também, é possível apanhar um autocarro diretamente para a estação central da cidade mas é menos confortável e mais demorado.
Táxi
Até o Centro de carro, você demora aproximadamente 20 minutos, assim como com todos os outros meios de transporte público. mas pode ser a opção mais cómoda se levaram muita bagagem ou o alojamento estiver mais distante das estações centrais
Há também que ter em conta as seguintes opções:
TRANSFER – Para quem procura mais conforto no transporte do aeroporto para o centro, o shuttle pode ser uma excelente alternativa. Façam aqui as vossas pesquisas:
ALUGUER DE CARRO – Uma opção de mobilidade na cidade e arredores
Nós aconselhamos a busca através da RENTCARS ou da RENTALCARS que automaticamente selecionam entre as rent-a-car os melhores preços no destino
A nossa preferência recai na EUROPCAR, uma rent-a-car de renome internacional que nos oferece maior confiança e que normalmente tem balcões dentro dos aeroportos.
Quando viajar?
Copenhaga tem um clima oceânico mitigado pela influência da corrente do Golfo (do México): nos meses de abril e maio o clima é ameno, enquanto de junho a agosto é bastante quente para um país da Europa á sua latitude.
Os meses mais adequados para uma visita a Copenhaga são os que vão de maio a outubro, caracterizados pelo clima ameno e os dias longos. Mas, apesar do frio, o período de Natal é um outro período muito agradável por causa da atmosfera maravilhosa do conto de fadas, que respiram especialmente os tradicionais mercados de Natal.
Onde ficar?
Tal como nos restantes artigos que fizemos desta viagem (Helsínquia, San Petersburgo e Tallin) não podemos aconselhar alojamento pois pernoitávamos sempre a bordo do cruzeiro.
A nossa escolha número 1 é utilizar o Booking.com.
Temos reservado através desta plataforma por todo o mundo e não podemos estar mais satisfeitos. NUNCA tivemos qualquer tipo de problema. Por isso, independentemente do tipo de alojamento que escolherem para a vossa estadia recomendamos que reservem aqui sem receios.
Vamos indicar as nossas escolhas e algumas alternativas “para todos os gostos” baseadas na nossa pesquisa mas fica aqui deste já o link genérico para outras opções. Booking.com
A nossa escolha recaiu sobre o Hotel Ibis Styles Bangkok Khaosan Viengtai e temos só uma palavra: PERFEITO! Qualidade, preço, localização… tudo! E poucos metros da Khaosan Road, sem o mínimo de barulho. A repetir, sem dúvida, num regresso futuro.
Como viajar seguro?
Este não é um conselho! É mesmo um “investimento” que consideramos OBRIGATÓRIO…
Nunca se esqueçam de fazer SEGURO DE VIAGEM… Nós fazemos sempre!
Viajar é a nossa paixão, um momento muito esperado e planeado e por isso, nada melhor do que embarcar tranquilo! Assim, fazer um seguro viagem dá-nos a segurança de que caso algum imprevisto aconteça, como o extravio de alguma mala ou mesmo a necessidade de assistência médica, não teremos que nos preocupar com dinheiro e burocracia.
Fazemos os nossos seguros na IATI pois têm sempre a solução mais adequada para cada viagem… comparem os preços/condições das várias modalidades e façam como nós…
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