Orvieto
Com quase 400 quilómetros para fazer até Bolonha demo-nos conta que passaríamos ao lado de Orvieto, que tinha ficado de fora no percurso de Florença para Roma pois já tínhamos incluído Siena e Assis e não dava tempo para tudo…
Desta feita decidimos fazer uma paragem rápida… Deu apenas para dar um breve passeio pelas ruelas, subir à torre del Moro e apreciar a linda catedral por fora! Mas fica aqui a dica…visitem esta pitoresca cidade medieval, no alto de um monte rochoso, recheada de lindas casas, de pequenas lojinhas e cantinhos charmosos e silenciosos!
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E caso tenham mais tempo do que nós, descer ás sua profundezas é também uma opção: no Pozzo della Cava há uma oportunidade única de espreitar a vida de há 27 séculos, uma aventura por achados arqueológicos etruscos como poços pré-romanos, cerâmica, fornos entre outros.
e porque não pernoitar por lá? De certeza que assim teriam mais tempo para explorar esta cidade! Booking.com
Bolonha
Ficamos alojados em pleno centro histórico… o que, um vez que viajávamos de mota, se tornou uma aventura!
Bolonha tem uma zona de tráfego limitado (chamada Zona Traffico Limitato, ZTL). Proprietários de veículos com licença podem conduzir até o centro da cidade em determinados horários. As áreas da ZTL que estão permanentemente ativas. As vias de acesso à ZTL são geralmente marcadas com um sinal da proibição, tabelas complementares dos tempos da proibição e categorias possivelmente excluídas. Muitas vezes, a ZTL é vigiada por câmaras que registram o veículo em trânsito… Muitos turistas que não sabem disso e não conhecem os sinais originando , muitas vezes, as sempre indesejáveis multas, recebidas em depois das férias!
Tivemos “direito” a um mapa, fornecido por email pelo hotel para lá conseguir chegar sem entrar em ZTL! Um labirinto difícil de encontrar… mas lá chegamos com sucesso!
Com um centro histórico em que praticamente todos os passeios cobertos por pórticos, diz-se que se os “enfileirássemos” todos daria cerca de 40 km de extensão, voltamos à arquitetura medieval, ás ruas empedradas e ás vielas!
É em Bolonha que está a Universidade mais antiga da Europa e onde estudaram personalidades famosas como Dante Alighieri e Copérnico. Assim apesar de antiga é uma cidade jovem e animada!
A nossa caminhada levou-nos até às 2 principais praças, que ficam uma ao lado da outra.
A primeira delas (e menor) é a Piazza del Netuno. Como o nome sugere, no centro há uma fonte com uma estátua de bronze do mitológico deus dos mares, rodeado por ninfas e golfinhos.
Ao lado dela (e bem maior) está a principal praça de Bolonha: a Piazza Maggiore.
É o grande centro da cidade, o ponto de encontro. Quadrangular, é rodeada por belos e importantes edifícios como o Palazzo del Podestà e o Palazzo Re Enzo. Neste conjunto de edifícios destacamos a Torre dell’Arengo, que fica no centro e abriga o maior sino da cidade e o Voltone del Podestà, uma passagem que liga Piazza del Netuno à Piazza Re Enzo com uma abóboda sustentada por 4 pilares laterais, formando uma cruz.
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Aqui pudemos verificar a veracidade dum interessante efeito acústico: se uma pessoa estiver de frente para um desses pilares e sussurrar alguma coisa, outra pessoa consegue ouvir o que foi dito, estando de frente para o pilar que fica no lado oposto!
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Outro edifico famoso da praça é o Palazzo Comunale – também conhecido como Palazzo d’Accursio. Destacam-se, na fachada, o relógio da torre e a estátua de bronze do Papa Gregorio XIII em cima de um belo portal.
Mas apesar da presença destes belos palácios, o destaque inegável da Piazza Maggiore é a grandiosa Basílica de San Petronio.
O termo “grandiosa” não é à toa!!! A igreja é enorme e por muito pouco não foi maior que a própria Basílica de São Pedro (reza a lenda que o Papa da época teria boicotado o projeto original, temendo que a igreja realmente ficasse maior e ofuscasse a famosa Basílica do Vaticano).
O também grandioso é o seu interior, todo em estilo gótico, com destaque para as capelas, decoração e vitrais.
Saindo da Piazza Maggiore, fomos ao encontro de um dos cartões postais da cidade – uma dupla de torres inclinadas: a Torre degli Asinelli e a Torre Garisenda.
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A Torre Garisenda é a mais baixa e possui uma incrível inclinação de dar inveja à Torre de Pisa, tendo sido necessário diminuí-la para evitar a queda.
Já a Torre degli Asinelli é bem menos inclinada e mais alta – possui quase 100 metros de altura e é uma das maiores da Itália.
Fomos depois até outra atração muito conhecida da cidade: a Abadia de Santo Stefano, um conjunto de igrejas interligadas: A Igreja do Crucifixo, muito simples e que fica na entrada do complexo, a Basílica do Santo Sepulcro, que abriga o túmulo de São Petrônio (o padroeiro da Bolonha), cujo desenho foi inspirado no Santo Sepulcro de Jerusalém, a Basílica de Santi Vitale e Agricola e a Igreja da Trindade.
Outro destaque aqui é o pátio anexo, cuja lenda diz que a bacia da fonte que há no centro seria a lendária pia em que Pôncio Pilatos lavou suas mãos, na condenação de Jesus Cristo.
Acabamos a visita à cidade na Basílica de San Domenico, construída para abrigar os restos mortais de São Domingos… e não podíamos acabar melhor! É divina a Arca di San Domenico e toda a sua envolvente… mas também não é de estranhar sabendo que foi decorada por artistas italianos como Nicola Pisano e o mestre Michelangelo!
Um dos grandes atrativos desta cidade é mesmo a culinária: reza a lenda que é aqui que se come melhor em toda a Itália ! Não é a toa que ela tem um apelido bastante sugestivo: La Grassa, ou seja, “a Gorda”. Uma curiosidade é que o famoso molho de tomate com carne moída, que conhecemos como “molho à bolonhesa”, por cá tem outro nome (assim como em toda a Itália): molho ao ragú.
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