Palácios árabes e edifícios renascentistas cercados por muralha e torres medievais… é assim Alhambra, um cenário que parece saído das “Mil e Uma Noites”!
O complexo é enorme e por isso se quiserem ver tudo ao pormenor contem com um dia inteiro de visita.
Nós aproveitamos a ida para Serra Nevada para fazer a viagem até Granada, onde pernoitamos. Visitamos Alhambra no dia seguinte e seguimos, já ao fim da tarde, para a serra.
As origens de Alhambra
Não se sabe ao certo quando foi construída, apenas que começou por ser uma fortaleza militar estrategicamente situada no alto de uma colina e rodeada por um bosque. A ocupação pelos Muçulmanos da dinastia Nazarí ocorreu por volta do século 13, quando decidiram instalar-se nesta fortaleza e mandaram construir o 1º Palácio Real.
Ao longo dos séculos a construção foi-se expandindo e hoje, Alhambra é um dos lugares mais visitados da Espanha e do mundo! Considerado Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1984, por pouco não foi eleita como uma das 7 maravilhas do mundo moderno!
A origem do seu nome é controversa, sendo de entre várias teorias a mais aceite, que derivaria da palavra árabe Al-Hamra (a Vermelha), graças ao aspeto terroso das paredes, torres e muralhas do complexo.
Dicas para a visita
Para programar e GARANTIR a visita a Alhambra, comprem o ingresso pela internet pois apesar de poder ser comprado lá, na hora, há um número limite de pessoas que pode estar lá dentro… não vale a pena correr o risco!
Além disso os Palácios Nazridas – para nós o ponto alto desta visita – só pode ser feita mediante MARCAÇÃO PRÉVIA e a hora da entrada é mesmo respeitada… não são tolerados atrasos!
Assim, o horário de visita que tem que ser previamente escolhido quando se compra os ingressos online é, na verdade, o horário para entrar nos Palácios e NÃO o da entrada do complexo.
Uma vez lá dentro, não há um tempo pré-definido para fazer a visita.
Assim fica o conselho: agendar a entrada nos Palácios para o primeiro horário para depois passear tranquilos pelo restante do complexo, sem precisarem de controlar o relógio!
Há basicamente 2 tipos de bilhetes: o “ALHAMBRA GENERAL” (que inclui todos os monumentos) e o “JARDINES, ALCAZABA e GENERALIFE” (que inclui tudo, MENOS os Palácios Nazridas).
Para uma experiência total a visita guiada é sempre uma mais valia…
Roteiro de visita a Alhambra
Logo após a entrada percorremos um belo jardim pela chamada Calle Real de Alhambra, rodeado das fundações de alguns edifícios antigos que existiram ali, a antiga Medina de Alhambra.
Passamos ao Igreja Santa Maria la Alhambra, uma adição do século 16 pós-Reconquista pelos Católicos, erguida onde um dia existiu a principal Mesquita de Alhambra, que, no entanto, estava fechada á nossa passagem.
E pelo imponente palácio construído no centro do complexo a mando do Imperador Carlos V onde está instalando o Museu de Artes e o Museu de Alhambra.
Chegamos então á parte mais antiga de Alhambra, o Alcazaba.
E fomos percorrendo a antiga fortaleza, admirando os seus pátios e salões até chegarmos ao topo de uma das suas torres de onde podemos ter uma vista incrível de Alhambra!
Os Palácios Nazridas, são o ponto alto da visita!
No seu interior a arquitetura em estilo islâmico dos recintos brinda-nos com um festival de entalhes rendilhados com padrão em arabesco e figuras geométricas, de deixar qualquer um embasbacado com a riqueza de detalhes e a precisão dos traços!
Em seguida, somos direcionados para o Pátio de Arrayanes, que traz uma das imagens mais conhecidas dos Palácios Nazridas – aquele lago comprido cercado por murtas que reflete os 2 salões em extremidades opostas, assim como também a Torre de Comares – que é a principal do complexo palaciano que tem o mesmo nome.
Indo em direção da torre deparamo-nos com um portal com arco de moçárabes que nos leva à Sala da Barca, que é a antecâmara da sala interior, situada dentro da torre propriamente dita: a magnífica Sala dos Embaixadores.
Mas a nossa preferida foi a Sala de “Dos Hermanas”!
A próxima visita é o famoso Pátio dos Leões, que fica no centro do palácio vizinho de mesmo nome.
Visitamos ainda o Generalife, constituído um conjunto de palacetes e jardins internos.
Aqui, o nosso destaque vai para o Pátio de Acéquia, com um estreito canal ladeado por canteiros e chafarizes e uma galeria lateral cheia de detalhes mudéjares que nos permite ter uma visão panorâmica de Alhambra.
Caso pretendam fazer uma visita guiada deixamos aqui a sugestão da TOUR GRATUITA da Civitatis. Os free tours não possuem um preço fixo. No final o participante decidirá o valor que pagará ao guia de acordo com o grau de satisfação.
GUIA PRÁTICO
A GRANADA
Nós utilizamos o nosso carro …. Mas ainda são cerca de 800 quilómetros de nossa casa, no Porto, até lá…
Existem, no entanto, muitas opções de passagens aéreas com destino a Granada , uma vez que a cidade tem um aeroporto, pequeno, mas que recebe alguns voos nacionais e internacionais.
Se viajarem pela TAP, Vueling e Ibéria podem usar os nossos links! Como são nossos afiliados temos muitas vezes promoções!
A ALHAMBRA
A pé
A caminhar desde o centro de Granada, podem escolher duas subidas: por a Cuesta de Gomérez desde Plaza Nueva ou por a Cuesta del Rey Chico, justo ao fundo do Paseo de los Tristes.
Desde Plaza Nueva Sobe-se por a Cuesta de Gomérez até cruzar a Puerta de la Justicia e continua-se um pouco mais para cima através do bosque da Alhambra.
Desde o Paseo de los Tristes Ao fundo de este passeio, passando a ponte à direita aparece a Cuesta del Rey Chico, popularmente conhecido em Granada como a Cuesta de los Chinos. Este caminho serpenteia entre bosques e pequeno riachos até chegar cerca da entrada à Alhambra.
De transporte público
Se preferem chegar de autocarro, há 2 linhas até ao destino: Linha C3: Passa por o centro de Granada e para na entrada de Alhambra. Linha C4: É a linha que também vai ao cemitério e tem uma paragem entre o estacionamento e as bilheteiras.
De carro
Se a opção for o carro, a melhor maneira de aceder é desde a estrada de circunvalação (N-323 / A-44) seguindo na direção a Sierra Nevada e uma vez passado o túnel desviar à esquerda seguindo as indicações para o estacionamento da Alhambra. O Estacionamento é pago e situa-se atrás do pavilhão da entrada NOTA IMPORTANTE: O resto do centro de Alhambra só tem acesso permitido para os residentes. As multas são pesadas!
O aeroporto fica a 17 km da cidade e conta apenas com um terminal.
AUTOCARRO – A linha que faz o trajeto do aeroporto até à cidade de Granada é o 245, operado pela empresa Alsa. A viagem do aeroporto até o centro de Granada tem 45 minutos de duração e ao todo são 10 paragens. O preço do bilhete custa 2,90€ e pode ser comprado diretamente no autocarro, com o motorista, ou no site da Alsa ou até nos postos de venda próprios.
TAXI – Os táxis que operam no aeroporto são os mesmos que operam na cidade e o local onde podem ser apanhados fica logo na saída do aeroporto. As tarifas até ao centro costumam rondar os 17€/20€ até ao centro de Granada e 23€/25€ até Alhambra
Para uma experiência completamente imersiva no espirito de Alhambra, o Hotel Parador de Granada, situado nos terrenos do Palácio de Alhambra é o local ideal para ficar… mas o preço pode ser pouco convidativo! Trata-se de um luxuoso hotel inserido num convento do século XV e que alberga ainda um popular restaurante
Mas não faltam outras soluções hoteleiras na cidade de Granada, a curta distância de Alhambra.
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Alhambra tem o clima mediterrânico e por isso durante todo o ano a visita é aconselhável.
De qualquer forma, para quem aprecie temperaturas mais quentes a, a melhor altura para viajar para Alhambra é de maio até outubro até porque são meses de pouca precipitação.
A temperatura média mais alta em Alhambra é 34°C em julho e a mais baixa de 11°C em janeiro.
Nunca se esqueçam de fazer SEGURO DE VIAGEM… Nós fazemos sempre!
Viajar é a nossa paixão, um momento muito esperado e planeado e por isso, nada melhor do que embarcar tranquilo! Assim, fazer um seguro viagem dá-nos a segurança de que caso algum imprevisto aconteça, como o extravio de alguma mala ou mesmo a necessidade de assistência médica, não teremos que nos preocupar com dinheiro e burocracia.
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