“Pela frente temos 10 estados, três fusos horários, temperaturas esperadas entre os 0 e os 40º graus, 15 dias… iniciamos hoje a nossa ”road trip” numa viagem costa a costa, entre Chicago e Los Angeles! Sim… iremos percorrer a mítica Route 66, fazendo alguns “desvios” que nos levarão a locais não menos míticos do continente norte americano. Temos pela frente mais de 4000 quilómetros, ou melhor dizendo, mais de 2500 milhas…As expectativas são muitas!”
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Foi assim, junto à placa que marca o inicio da Route 66, na esquina da Avenida Michigan e Rua Adams, que “anunciei” nas redes sociais que partimos para percorrer uma estrada que oitenta anos após o início de sua construção foi quase esquecida e substituída por modernas auto-estradas mas que sobrevive ainda assim mantendo bem viva a memória dos tempos em que passou a ligar os dois lados do continente. Estávamos desejosos de conhecer a sua história, as suas gentes, a sua diversidade... Era desde há muito a viagem dos meus sonhos!!!
CHICAGO
A “cidade do vento” (Windy City), como é conhecida, no Estado de Illinois já tinha sido por nós explorada nos dois dias que antecederam a nossa partida e que nos permitiu desfrutar das suas magníficas paisagens junto ao Lago Michigan.
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Instalados num hotel da “Magnificent Mile”, região de Chicago em que estão as grandes lojas de luxo, de departamento e restaurantes, estávamos no coração da cidade e assim perto de todas as atracões!
Os edifícios gigantescos harmonizam-se e as construções fazem da cidade uma referência no mundo da arquitetura. Depois de um grande incêndio em 1871, a cidade foi reerguida de forma rápida e prática: o vidro ganhou destaque, enquanto o ferro e o aço passaram a ser usados na estrutura das construções.
E nessa “selva” de arranha-céus começamos pelo Millennium Park, o espaço verde por excelência da cidade onde se encontra a famosa “Cloud Gate” que já ganhou o status de cartão postal: da autoria do indiano Anish Kapoor é uma estrutura arredondada de aço com o apelido de “feijão” (the bean) que reflete de uma forma impressionante o céu e os prédios de Chicago. Por lá também vimos em funcionamento a “Crown Fountain”, uma fonte de água que é uma escultura interativa de vídeo em que aparecem rostos de anónimos e famosos.
Outra área impressionante, conhecida como “The Loop” engloba as zonas comerciais e financeiras da cidade: imperdível subir ao arranha-céu John Hancock Center onde funciona, no 94º andar, o 360 Chicago Observation Deck e para quem não tiver vertigens, como é o nosso caso, experimentar o “360 Chicago Tilt”…uma janela que se move para baixo deixando-nos suspensos em cima do vidro, com Chicago aos nossos pés! A descrição é mais assustadora do que a realidade!
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Seguimos nosso caminho pelo “Lakefront Trail”, uma pista para pedestres e ciclistas junto ao Lago Michigan até o Navy Pier.
O Navy Pier é uma das áreas mais divertidas e completas da cidade. São diversas atrações, entre elas, restaurantes, museus, lojas e parque, com o Lago Michigan como cenário de fundo. Andamos na Roda Gigante e mais uma vez, das alturas, pudemos desfrutar duma vista incrível do lago e do skyline da cidade.
Também daqui foi o ponto de partida para um passeio delicioso pelo rio, por entre diversos edifícios famosos, construídos desde o início do século passado até anos mais recentes: Lado a lado estão o Wrigley Building, um edifício inaugurado em 1921 com o projeto baseado na Giralda sevilhana e com fachada em terracota, a Tribune Tower, sede neo-gótica do jornal Chicago Tribune inaugurada na mesma época e a azul Trump Tower, um moderníssimo edificio inaugurado em 2009.
Edifícios como as Corncobs, torres gémeas erguidas em 1964 que realmente parecem duas espigas de milho, a Willis Tower, o prédio mais alto de Chicago que já foi também o mais elevado do mundo, entre outros marcos da cidade foram desfilando diante dos nossos olhos mostrando-nos uma cidade que soube reconstruir-se em perfeita integração com o ambiente e a sua localização.
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Deixamos a subida à Willies Tower para a noite… com 442 metros de altura onde, no 103º andar, na parte do Skydeck em que o chão e as paredes são de vidro, o objetivo duma visão das luzes de Chicago foi plenamente conseguido! Apesar da longa espera, a visão é incrível e fechou com 5 estrelas a nossa estadia na cidade.
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